O imunizante da Moderna tem eficácia de 94,1% contra infecção pelo novo Coronavírus e se mostrou capaz de neutralizar variantes.
Vacinas COVID-19
Sanofi e GSK
Moderna
Pfizer-BioNTech
Covishield
Sputnik V
Comparação
O anúncio do Ministério da Saúde brasileiro de que está negociando a compra de vacinas contra COVID-19 da empresa de biotecnologia Moderna, sediada nos Estados Unidos, dá ao país a esperança de mais um imunizante no combate à pandemia nos próximos meses.
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A vacina da Moderna foi desenvolvida em parceria com o NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos), tem 94,1% de eficácia contra a infecção causada pelo novo Coronavírus e é aplicada em duas doses, com um intervalo de 28 dias entre elas.
A tecnologia usada em sua fabricação é a de RNA mensageiro, a qual auxilia o organismo a gerar anticorpos contra o SARS-CoV-2 sem que seja necessário utilizar algum tipo de vírus, seja ele atenuado ou inativado.
O imunizante da Pfizer-BioNTech, único com registro definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, também utiliza essa tecnologia.
A vacina já foi aprovada em países como os Estados Unidos, Canadá, Israel e pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos), mas a farmacêutica ainda não apresentou à Anvisa nenhum pedido de liberação para uso emergencial ou de registro definitivo.
No entanto, o Ministério da Saúde negocia com a Moderna a compra de 13 milhões de doses da vacina até dezembro, com o primeiro 1 milhão de doses entregue até julho.
O cronograma também prevê mais 50 milhões de doses do imunizante até 31 de janeiro de 2022, totalizando 63 milhões de doses.
De acordo com os testes realizados pela farmacêutica, o imunizante se mostrou capaz de neutralizar variantes do Coronavírus como as do Reino Unido e África do Sul. Embora, no caso desta última, tenha apresentado uma redução de seis vezes do título de anticorpos.
Um estudo preliminar realizado nos EUA mostrou que o imunizante também é eficaz mesmo com a aplicação de metade da sua dose padrão.
A empresa anunciou, no fim de fevereiro, que já tem pronta uma versão da vacina adaptada à variante sul-africana. Os testes devem começar em breve nos Estados Unidos.
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