A vacina Oxford-AstraZeneca está sendo fabricada localmente pelo Serum Institute of India, o maior fabricante mundial de vacinas. Diz que está produzindo mais de 60 milhões de doses por mês.
Vacinas COVID-19
Sanofi e GSK
Moderna
Pfizer-BioNTech
Covishield
Sputnik V
Comparação
A vacina é feita a partir de uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum (conhecido como adenovírus) de chimpanzés. Ele foi modificado para se parecer mais com o Coronavírus - embora não possa causar doenças.
Quando a vacina é injetada em um paciente, ela avisa o sistema imunológico para começar a produzir anticorpos e o prepara para atacar qualquer infecção por Coronavírus.
A vacina é administrada em duas doses administradas com um intervalo de quatro a 12 semanas. Ele pode ser armazenado com segurança em temperaturas de 2C a 8C e pode ser facilmente entregue em ambientes de saúde existentes, como consultórios médicos.
O jab desenvolvido pela Pfizer-BioNTech, que atualmente está sendo administrado em vários países, deve ser armazenado a -70C e só pode ser movido um número limitado de vezes - um desafio particular na Índia, onde as temperaturas no verão podem chegar a 50C.
Qual é a eficácia de Covishield?
Os ensaios clínicos internacionais da vacina Oxford-AstraZeneca mostraram que quando as pessoas recebiam meia dose e depois uma dose completa, a eficácia chegava a 90%.
Mas não havia dados claros o suficiente para aprovar a ideia de meia dose e dose completa.
No entanto, dados não publicados sugerem que deixar um intervalo mais longo entre a primeira e a segunda dose aumenta a eficácia geral da vacina - em um subgrupo que recebeu a vacina desta forma, ela foi considerada 70% eficaz após a primeira dose.
O Serum Institute (SII), fabricante indiano da vacina, afirma que Covishield é "altamente eficaz" e tem o respaldo de dados de ensaios de Fase III do Brasil e do Reino Unido. Os ensaios clínicos são um processo de três fases para determinar se a vacina induz boas respostas imunológicas e se causa efeitos colaterais inaceitáveis.
Mas o grupo de direitos dos pacientes, All Índia Drug Action Network, diz que sua aprovação foi apressada porque o fabricante não concluiu um estudo de ligação da vacina em indianos.
Atualizado em 20.Abr.2021
Casos de trombose após doses das vacinas contra a Covid-19 de AstraZeneca e Janssen têm causado medo em muitos que aguardam ansiosamente para receber o imunizante. Pela baixa quantidade de casos relatados, por enquanto, a associação não está totalmente clara, mas já existem estudos em andamento para investigar a reação.
Especula-se também que a reação possa estar ligada ao veículo usado em ambas as vacinas — dois tipos de adenovírus.
Pílula, gravidez e tabagismo oferecem risco maior Embora também seja baixo, o risco de trombose para mulheres que tomam pílula concepcional é muito mais alto do que o oferecido pela vacinação. Segundo dados da Agência Europeia do Medicamento, uma em cada mil mulheres que usa pílula anticoncepcional apresenta a formação de coágulos sanguíneos. Os números podem variar de acordo com a população estudada e, no Brasil, a Anvisa aponta que mulheres usando alguns tipos de medicamento anticoncepcional têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso do que as que não usam o remédio. Para fumantes, os casos são de 763 casos por milhão de pessoas. O quadro também pode ocorrer na gravidez— uma a cada um milhão de gestantes desenvolve o problema.
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