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AVISO LEGAL e o Que são Doenças Raras

✔ Doenças Raras Doem® - A palavra doença é derivada do latim dolens, ēntis no sentido de que se aflige, que causa dor, padecimento. É o distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo e está associado a sinais e sintomas específicos.

As informações disponibilizadas nesta página devem ser utilizadas apenas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.

As DRs - Doenças Raras - são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição.
 
O conceito de DR, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde, são doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1.3 para cada 2 mil pessoas.
 
Existem de seis a oito mil tipos de Doenças Raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética. Algumas dessas DRs se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas.

Síndrome de Zori-Stalker-Williams ou Pectus Excavatum

Síndrome de Zori-Stalker-Williams


A Síndrome Zori-Stalker-Williams, também conhecida como Pectus Excavatum, Macrocefalia, caracteriza-se pela estatura baixa, macrocefalia e atraso no desenvolvimento. O nome origina-se dos pesquisadores que primeiro definiram e notaram a síndrome e seus sinais clínicos.

Acredita-se que a síndrome é herdada e autossômica dominante padrão, embora não tenha havido nenhuma pesquisa nova realizada para esta doença rara. 

Casos brandos causam apenas problema estético, mas em casos graves a deformidade prejudica funções cardíacas e respiratórias. Pacientes não tratados, especialmente jovens, experimentam efeitos psicológico-sociais negativos através de suas vidas, evitando atividades nas quais se dispensa o uso de camisa.

A condição geralmente se acentua durante o rápido crescimento dos ossos nos primeiros anos da adolescência. Muitos pacientes procuram tratamento cirúrgico devido à aparência do tórax.


Ocorrências

A incidência de casos atinge 1 entre 300-400 habitantes, ou seja, aproximadamente 0,3% da população. É três vezes mais comum entre homens do que entre mulheres. 90% dos casos podem ser identificados desde o nascimento. É a anormalidade torácica congênita mais comum, sendo doze vezes mais comum que Pectus Carinatum. É mais comum entre pessoas da mesma família.


Consequências psicológicas

Ocorrem devido aos desconfortos com os problemas estéticos que o Pectus Excavatum provoca, notadamente se manifesta assimetria da caixa torácica. Deficiências estéticas em geral podem trazer transtornos psicológicos, porém é agravante para o Pectus Excavatum o fato de que a deformidade se acentua na adolescência, fase onde questões estéticas denotam de grande preocupação por parte dos constituintes dessa faixa etária. O desconforto com a própria estética pode levar a comportamentos que o paciente julga contornar a questão, o que pode afetar a personalidade, auto-estima, e hábitos como expor o tórax e optar por roupa que mascare a deformidade.


Causas

As causas ainda não são totalmente esclarecidas.

A incidência dos Pectus Excavatum em pessoas sem nenhum outro caso familiar conhecido fortalece a possibilidade de uma causa externa (pressão excessiva ou trauma) ser a predominante na ocorrência de tal deformidade. A frequência de casos dentro de uma mesma família não basta para uma confirmação de influência genética, considerando-se que práticas familiares ou de qualquer pessoa com contato possam contribuir para a incidência de uma pressão excessiva ou trauma. No entanto, é possível que o fator genético tenha alguma ou toda relevância na ocorrência da deformidade, de forma direta (predeterminação genética) ou indireta (facilitando sua ocorrência devido a alguma fragilidade predeterminada e/ou potencializando a deformidade devido à estrutura osteocartilaginosa e muscular do tórax).

Uma das possíveis causas das deformidades torácicas seria o distúrbio de crescimento de ossos e cartilagens que levam a um crescimento desproporcional do esterno e das cartilagens costais.

Problemas respiratórios na infância e período de formação óssea também seriam causadores. É possível que uma bronquite cause esse tipo de sequela quando o paciente ainda é um bebê.


Consequências

A depender do grau de acentuação, funções cardíacas e respiratórias podem também ser prejudicadas. Também se observam problemas de postura por parte de pessoas atingidas pela anomalia.


Tratamento

Práticas desportivas podem corrigir a postura, mas não corrigem o Pectus Excavatum. A correção pode ser obtida por meio de órteses e exercícios ou por técnicas cirúrgicas, entre estas, técnicas alternativas, como o uso de próteses.

Testes cardiológicos e respiratórios podem verificar se há ou não prejuízo significativo das funções cardíaca e pulmonares. Mesmo quando há prejuízo, não há consenso de que cirurgias sejam realmente eficazes para corrigí-los.

Os tratamentos cirúrgicos podem ser indicados para todos os tipos de pectus e podem ser realizados em qualquer idade (desde os 3 anos até os 70). Podem incluir desde próteses para preencher a área escavada, inserção de uma barra metálica para forçar o esterno para uma posição adequada, o uso de pressão negativa (vácuo) ou próteses de silicone duro.


Órteses e exercícios

O método não-operatório (órteses torácicas dinâmicas + exercícios) chamado de método Dinâmico de Remodelação (método DR) é descrito por Haje e Haje. Esses autores demonstram que correção e mesmo hipercorreção temporária de Pectus Carinatum e de Pectus Excavatum pode ocorrer com tal método e que um acompanhamento médico cuidadoso é necessário para êxito do tratamento.


Cirurgias

Existem mais de 20 técnicas cirúrgicas descritas no mundo. Cada uma pode se adaptar melhor para um tipo de Pectus Excavatum. Portanto o ideal é que os cirurgiões conhecam bem todas as técnicas para poder escolher qual será a melhor ou para utilizar a associação de algumas delas. Quando além da deformidade torácica existe associação com algum defeito cardíaco ou pulmonar poderá haver necessidade de realizar uma cirurgia o mais breve possível para evitar complicações futuras.


Técnicas de Osteocondroplastias

Trata-se de uma associação de técnicas cirúrgicas que visam a correção da deformidade do tórax. Podem ser utilizadas tanto nos Pectus Carinatum quanto no Pectus Excavatum e no misto. A cirurgia deve ser realizada no centro cirúgico, sob anestesia geral (nao há necessidade de uso de hemoderivados). Realiza-se uma séria de ressecções das cartilagens costais defeituosas de ambos os lados do tórax (mantendo o seu pericôndrio). A seguir realiza-se a correção das curvaturas do osso esterno e das costelas. Ao final realiza-se o reimplante dos músculos e o fechamento da cicatriz cirúrgica utilizando técnicas de cirurgia plástica.

Essa cirurgia dá possibilidade de obtenção de bons resultados estéticos e funcionais para a maioria dos tipos de pectus (excavatum, carinatum e misto), pois permite a correção das curvaturas de praticamente toda a parede torácica. A cirurgia é realizada em nível superficial do tórax (sem adentrar na cavidade torácica) e isso faz com que não existam grandes riscos.


Técnica de Ravitch (tradicional)

Trata-se de uma técnica invasiva que foi desenvolvida nos anos 1950. Envolve, grosso modo, a quebra das costelas ao longo do osso esterno e posterior reconstituição da parede torácica, portanto esterno, costelas e cartilagens. Dado o grau invasivo desse método, ele é recomendado somente a adultos ou adolescentes que tenham o osso esterno já enrijecido.


Técnica de Nuss

Raio-x de um menino de 15 anos de idade após ser submetido ao procedimento

A Técnica de Nuss é assim chamada pois foi desenvolvida pelo Dr. Donald Nuss, nos Estados Unidos. Trata-se de uma técnica minimamente invasiva que envolve, basicamente, a colocação de uma barra na caixa torácica. A barra é girada, empurrando o esterno e corrigindo a deformidade. A permanência da barra no tórax varia de acordo com o caso, sendo o mínimo de um ano, geralmente chegando a três anos.

Essa técnica cirúrgica é mais recomendade para ser realizada em pessoas que apresentem um pectus em "funil" (quando apresenta grande afundamento em um único ponto do tórax). De preferência a pessoa deveria ter menos do que 16 anos de idade, pois nessa idade o tórax é mais maleável. Também tem sido utilizada em outros tipos de pectus podendo obter bons resultados.

Essa técnica tem sido erradamente chamada de minimamente invasiva, mas na realidade trata-se de uma técnica de colocação de uma barra cirúrgica dentro da cavidade torácica e que tem a função de empurrar os ossos do tórax para fora.

A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, sob anestesia geral e quando bem indicada e bem executada dá bons resultados estéticos.


Técnica Magnetic Mini-Mover Procedure (3MP)

Durante mais de 50 anos, tórax escavado foi corrigida pelas cirúrgias de reconstrução através da utilização de qualquer uma das formas, procedimentos de Nuss ou Ravitch. Ambos procedimentos exigem grandes operações e internação (com dor intensa e constante no pós-operatório).

Em um esforço para tornar a operação tórax escavado melhor para os enfermos e suas famílias, foi desenvolvido um novo método para corrigir o Pectus Excavatum, deformidade de parede torácica. Com a Magnetic Mini - Mover Procedure (3MP), a deformação costeiras cartilagem é progressivamente reformada por uma controlada e progressiva tração, "puxar", sobre a depressão esternal. Isto é conseguido com apenas uma mínima cirurgia e sem a necessidade de dolorosas implantados parede torácica pilares.

Dois ímãs, um dentro do peito e os outros fora do tórax, são usados para criar um campo magnético vigor que aplica uma força controlada e sustentada. O objetivo é promover a costela cartilagem de avançar para uma posição mais normal. Isto resulta em uma correção mais gradual do peito ao longo de um período de meses usando nominais vigor - é o mesmo princípio utilizado em passar dentes com chaves ortodontia.

Esta técnica foi desenvolvida pela UCSF - University of California, San Francisco. Nesse procedimento o paciente volta para casa no mesmo dia, após a cicatrização da micro-cirurgia ele começa o tratamento de elevação do esterno(osso do peito).


Técnica de Taulinoplastia (Pectus UP)

Correção mediante dispositivo externo dentro do tecido subcutâneo

Esta técnica desenvolvida em 2012, oferece uma cirurgia minimamente invasiva.

Procedimento Cirúrgico:

  • Incisão minimamente invasiva e colocação da placa por torascoscopia. 
  • Perfuração do esterno do paciente. 
  • Colocação da placa na posição desejada. 
  • Adição do sistema de elevador. 
  • Elevação do esterno para a posição correta e fixação da placa. 
  • Retirar o sistema de elevador e fechar a incisão.


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O que é Medicamento?

O que é Medicamento?


Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em  associação com adjuvantes farmacotécnicos.

Definição ANVISA
Remédios são os recursos ou expedientes para curar ou aliviar o desconforto e a enfermidade. Os medicamentos são substâncias ou preparações que se utilizam como remédio, elaborados em farmácias ou indústrias farmacêuticas que atendem especificações técnicas e legais. Assim, um preparado caseiro com plantas medicinais pode ser um remédio, mas ainda não é um medicamento.

Remédio é um termo amplo, aplicado a todos os recursos terapêuticos para combater doenças ou sintomas: repouso, psicoterapia, fisioterapia, acupuntura, cirurgia, etc. O soro caseiro é o remédio mais eficiente para evitar a desidratação e constitui um dos maiores avanços da terapêutica neste século (ver Os medicamentos para a diarreia), mas não é um medicamento, nem pode legalmente ser comercializado. Preparações farmacêuticas com a mesma composição e função terapêutica (sais de reidratação oral), para serem comercializadas, devem atender a uma séria de exigências do Ministério da Saúde, como declaração da composição, estabilidade da preparação e outras mencionadas no capítulo "A qualidade dos medicamentos". Tais exigências visam garantir a segurança dos consumidores e são semelhantes em todos os países. 


LEIA A MATÉRIA COMPLETA AQUI


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Doenças Raras na Europa - Designação como Medicamento Órfão

Doenças Raras na Europa - Designação como Medicamento Órfão



A primeira etapa no desenvolvimento de qualquer 
 Medicamento Órfão é obter a designação de Medicamento Órfão.

Os medicamentos destinados às 
Doenças Raras podem obter o rótulo de Medicamento Órfão com base num número definido de critérios, sucintamente indicados abaixo:
  • O produto destina-se a uma indicação cuja prevalência não excede 5 em 10 000 pessoas na UE.
  • A doença é potencialmente fatal, gravemente debilitante ou é uma afeção grave e crônica.
  • Não está ainda autorizado na UE qualquer método satisfatório de diagnóstico, prevenção ou tratamento da afeção. Se existir algum método, o medicamento para o qual está a ser solicitada a designação enquanto órfão tem de demonstrar que proporciona vantagens significativas para as pessoas afetadas.

Comitê dos Medicamentos Órfãos

O Comitê dos Medicamentos Órfãos (COMP) da Agência Europeia de Medicamentos, sedeada em Londres, emite um parecer positivo acerca da designação como 
Medicamento Órfão e cabe à Comissão Europeia tomar a decisão final.

O COMP foi criado como parte do Regulamento da UE relativo aos 
Medicamentos Órfãos para rever os pedidos de indicação.


A designação como 
Medicamento Órfão é possível em qualquer fase do seu desenvolvimento desde que seja devidamente demonstrada a justificação científica da plausibilidade médica do medicamento na indicação solicitada.

A investigação pode ser pré-clínica (ainda não testada em seres humanos) ou pode ter atingido a fase de ensaios clínicos em humanos.

A designação como 
Medicamento Órfão não indica qualquer aprovação para o uso do medicamento na afeção designada. Primeiro, há que satisfazer os critérios de eficácia, segurança e qualidade para que seja atribuída uma autorização de introdução no mercado.

Além da posição de Vice-Presidente, a EURORDIS deteve dois dos três lugares atribuídos a representantes das associações de doentes no COMP desde a sua criação em 2000.

Pode encontrar informações pormenorizadas sobre a designação como 
Medicamento Órfão europeu no site da Internet da EMA .

Está disponível uma lista completa dos 
Medicamentos Órfãos designados e autorizados na EUROPA em: ec.europa.eu



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Doenças Raras na Europa - Acesso aos Medicamentos Órfãos

Doenças Raras na Europa - Acesso aos Medicamentos Órfãos


Um bom medicamento para os que têm Doenças Raras é aquele que está disponível no país em que vivem e que tem um preço acessível. Devido a seus custos, é isto o que lamentavelmente se observa com demasiada frequência neste momento na UE. 
O que é um Medicamento Órfão?

Há vários fatores que contribuem para esta situação. A designação como Medicamento Órfão, o aconselhamento científico aos protocolos experimentais e a autorização de introdução no mercado pertencem a um procedimento centralizado. Contudo, a responsabilidade pela avaliação do valor terapêutico e pela determinação dos preços e das comparticipações destes produtos inovadores permanece sob a alçada dos Estados-Membros.


Negociações para a determinação dos preços nos Estados-Membros

No caso da avaliação do valor terapêutico, nem todos os Estados-membros têm capacidade técnica para fazer avaliações tão complexas. Quanto aos preços, cada Estado negocia separadamente com as empresas farmacêuticas e por vezes, as empresas têm a tendência de começar a negociar com os Estados-membros que lhes concedem preços mais elevados que, depois, são usados como referência nas negociações com os outros Estados-membros.

Os Estados-membros atrasam as negociações o máximo possível para evitar que o medicamento fique disponível e tenha de suportar o respectivo custo. Apesar de esta situação poder parecer favorável quer às empresas farmacêuticas, quer aos Estados-membros, na verdade não o é.

Os Estados-membros acabam por pagar preços mais elevados pelos medicamentos e as empresas farmacêuticas perdem parte dos dez anos de exclusividade por causa de negociações que podem chegar a arrastar-se por quatro anos.


A EURORDIS começou a denunciar esta situação no seu primeiro inquérito sobre disponibilidade dos medicamentos órfãos apresentado ao Comitê da Transparência da Comissão Europeia em 2004. O relatório da Comissão Europeia elaborado sobre os primeiros cinco anos da Legislação em matéria de Medicamentos Órfãos também mencionam este inquérito.


Melhorar o acesso aos medicamentos órfãos

A EURORDIS não para de trabalhar para identificar os principais obstáculos encontrados pelos doentes quando tentam aceder a medicamentos órfãos e propõe medidas concretas para os ultrapassar.

Este trabalho foi iniciado pela EURORDIS e por outros no Grupo de Trabalho sobre a Determinação de Preços do Fórum Farmacêutico da UE realizado em 2007 (leia os Princípios Orientadores do Fórum Farmacêutico da UE acerca da melhoria do acesso a medicamentos órfãos por todos os cidadãos europeus afetados).

A barreira identificada como mais importante foi relativa à determinação dos preços e das comparticipações. As autoridades nacionais são frequentemente relutantes em reembolsar 
Medicamentos Órfãos que requerem a extensão das indicações e a necessidade de tratamento vitalício. Não obstante, há outros fatores em jogo:

A prioridade (ou ausência dela) dada às 
Doenças Raras e aos Medicamentos Órfãos nos orçamentos para a saúde
O grau de capacidade de monitorização e gestão do uso pelas autoridades, para que possam controlar os orçamentos mesmo com preços elevados.


Determinação dos preços e das comparticipações: Enfrentar o desafio

Para calcular qual o número de novos 
Medicamentos Órfãos que podemos esperar que recebam uma autorização de introdução no mercado na próxima década, a EURORDIS realizou uma análise com base na experiência dos EUA desde que a Lei dos Medicamentos Órfãos norte-americana foi adotada. Decidimos fazê-lo em resposta a receios acerca de um potencial dilúvio de novos Medicamentos Órfãos e dos custos que este acarretaria para a sociedade. (Leia a "Declaração da EURORDIS "Medicamentos órfãos: enfrentar o desafio para garantir um futuro melhor aos 30 milhõesde doentes da Europa»).”).

As conclusões e as recomendações finais acerca de determinação de preços e de comparticipações que saíram do Fórum Farmacêutico de Alto Nível da UE foram que, «apesar de o Regulamento n.º 141/2000 relativo aos medicamentos órfãos ter estimulado a investigação e o desenvolvimento de medicamentos órfãos na UE, o acesso atempado e em pé de igualdade aos medicamentos órfãos aprovados na UE continua a ser problemático e o acesso ao mercado e a utilização efetivas variam fortemente entre os Estados-Membros e em diferentes regiões dentro dos mesmos».

A medida mais importante recomendada consensualmente por todos os Estados-Membros, a indústria e os grupos de doentes do Fórum Farmacêutico Europeu foi a de que se deveria elaborar um relatório de avaliação científica comum acerca do valor clínico acrescentado dos 
Medicamentos Órfãos. Este relatório destina-se à utilização pelos Estados-Membros como base e motor das suas decisões sobre a comparticipação.

A EURORDIS realizou diversos inquéritos sobre o acesso real aos 
Medicamentos Órfãos nos países da UE para revelar os locais onde há necessidades.

O envolvimento da EURORDIS na questão da fixação de preços e da comparticipação dos 
Medicamentos Órfãos e no acesso por parte dos doentes não tem parado de crescer. Temos participado a vários níveis de discussão em diferentes plataformas e fóruns da UE, promovendo o debate com todos as partes interessadas relevantes.

Em conjunto com a EURORDIS e outros grupos de doentes, a direção da EMA, o COMP, a Comissão Europeia e o grupo de ação dos laboratórios farmacêuticos que desenvolvem 
Medicamentos Órfãos contribuíram para a publicação de documentos com políticas que apelam à melhoria do acesso antecipado aos Medicamentos Órfãos aprovados em todos os Estados-membros da UE. Algumas oficinas da Mesa Redonda Empresarial da EURORDIS dedicaram-se à análise do acesso dos doentes aos produtos órfãos, bem como à elaboração de um processo para o fluxo de informação do CAVOMP que seja aceitável e significativo para todos os envolvidos.


Para uma colaboração europeia mais estreita

Em 2010, a Comissão Europeia incumbiu a Ernst & Young de realizar um estudo sobre a exequibilidade da criação de um mecanismo para a troca de conhecimentos sobre o valor acrescentado clínico dos 
Medicamentos Órfãos (CAVOMP). Os resultados do estudo e os cenários propostos foram apresentados em 2011 no EUCERD.

Com base no estudo da Ernst & Young, os membros do EUCERD discutiram o melhor mecanismo a pôr em prática para o CAVOMP. As diferentes partes interessadas com assento no EUCERD, a saber, peritos e representantes dos 27 Estados-membros da UE, países do EEE, a indústria e a EURORDIS, debateram durante mais de um ano qual seria o melhor mecanismo a aplicar na prática para o fluxo de informação sobre o CAVOMP tanto a nível europeu como de cada Estado-membro.


A adoção da recomendação do EUCERD sobre o fluxo de informação sobre o CAVOMP para a Comissão Europeia e para os Estados-membros é o último marco de um longo processo de desenvolvimento e comercialização de medicamentos destinados às pessoas que vivem com doenças potencialmente fatais, graves, heterogêneas e raras.

Leia a «EUCERD Recommendation on improving informed decisions based on the Clinical Added Value of Orphan Medicinal Products (CAVOMP) Information Flow to the European Commission and Member States» (Recomendação do EUCERD relativa à melhoria das decisões informadas com base no fluxo de informação sobre o Valor Acrescentado Clínico dos Medicamentos Órfãos (CAVOMP) para a Comissão Europeia e para os Estados-membros).



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O que é um Medicamento Órfão?

O que é um Medicamento Órfão?


Na Europa, uma doença ou perturbação é definida como rara quando afeta menos de 1 a cada 2.000 habitantes.

Estes medicamentos são denominados órfãos porque em condições normais de mercado a Indústria Farmacêutica tem pouco interesse em desenvolver e comercializar medicamentos destinados apenas a um pequeno número de doentes.

Para as Companhias Farmacêuticas, o custo extremamente elevado que representa todo o processo até à introdução no mercado de um medicamento não seria recuperado pelas vendas previstas do medicamento.


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TB - Tuberculose

TB - Tuberculose


Morrem mais pessoas de Tuberculose, em todo o mundo, do que de qualquer outra doença infecciosa durável. A tuberculose mata aproximadamente dois milhões de pessoas por ano, 98% das quais em países em desenvolvimento. Um terço da população mundial encontra-se infectado pelo bacilo da Tuberculose (Bacilo de Koch).

Tuberculose é mais comum nas áreas do mundo onde há maior pobreza, promiscuidade, desnutrição, más condições de higiene, incluindo uma saúde pública deficitária.Os países com maior incidência nesta doença são a Índia, a China, a Indonésia, o Bangladesh, a Nigéria, o Paquistão, as Filipinas, o Congo, a Rússia e o Brasil.



O alastramento da SIDA, no início da década de 80, levou ao aumento do número de casos da doença.

A TB afeta 40% dos lactentes, 25% de crianças entre 1-5 anos, 15% dos jovens numa população aproximada de 10% de adultos, numa proporção de aproximadamente 1/3 da população mundial.

Apesar das dimensões que atinge, esta pandemia foi durante muito tempo esquecida pelos doadores internacionais. Em 1990, o fluxo total da ajuda externa para esta doença diminuiu para uns escassos 16 milhões de dólares por ano.



Contudo, a TB na população infantil e juvenil tem preocupado entidades nacionais e internacionais a nível da prevenção na saúde, não só do ponto de vista individual, bem como pela morbidade e sofrimento humano que acarreta e também sob o aspecto coletivo, pois se houver aumento da incidência na infância, significa que as medidas de controle implementadas não são as mais adequadas.
Estes fatos levaram a OMS a declarar a tuberculose como uma emergência mundial. Feita em 1995, esta declaração foi a primeira do gênero na história da OMS, tendo gerado um efeito positivo em várias áreas de actuação e junto de várias instituições e financiadores internacionais.

Em relação à UE, Portugal é um dos países com maior incidência de casos notificados e com maior expressão dos aspectos que lhe conferem o carácter de infecção emergente.

Em Portugal, dos serviços dedicados ao tratamento e prevenção da tuberculose, destacam-se os Centros de Diagnóstico Pneumológico.

É uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões, mas, também podem ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Como ocorre a transmissão da tuberculose

A Tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos casos. A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias.

Primoinfecção Tuberculosa
Quando uma pessoa inala as gotículas contendo os bacilos de Koch, muitas delas ficam no trato respiratório superior (garganta e nariz), onde a infecção é improvável de acontecer. Contudo, quando os bacilos atingem os alvéolos, eles ocasionam uma rápida resposta inflamatória, envolvendo células de defesa. Caso ocorra falha neste mecanismo, os bacilos começam a se multiplicar.
A primoinfecção tuberculosa, sem doença, significa que os bacilos estão no corpo da pessoa, mas o sistema imunológico os está mantendo sob controle.

Tuberculose primária

Em 5 % dos casos, entretanto a primoinfecção não é contida, seja pela deficiência no desenvolvimento da imunidade celular, seja pela carga infectante ou pela virulência do bacilo. A Tuberculose resultante da progressão do complexo primário e que se desenvolve nos primeiros cinco anos após a primoinfecção denomina-se Tuberculose primária


As formas de Tuberculose primária podem ser: ganglionares, pulmonares e miliar que comprometem não apenas os pulmões, mas muitos órgãos como rins, cérebro, meninges, glândula supra-renal e ossos, resultantes da disseminação linfohematogênica do bacilo. Por contigüidade, ocorrem as formas pleural (pulmão), pericárdica (gânglios mediastinais) e peritonial (gânglios mesentéricos).


Tuberculose pós-primária 

Uma vez infectada, a pessoa pode desenvolver Tuberculose doença em qualquer fase da vida. Isto acontece quando o sistema imunológico não pode mais manter os bacilos “sob controle” e eles se multiplicam rapidamente (reativação endógena). Pode acontecer também, reativação exógena, na qual ocorre uma nova exposição a bacilos mais virulentos e que resistem à forte resposta imunológica desencadeada pelo hospedeiro (reativação exógena).


Os doentes bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva são a principal fonte de infecção.
Portanto, todas as medidas devem ser realizadas no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo assim, a cadeia de transmissão da doença. 


A má alimentação, a falta de higiene, o tabagismo, o alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.

Formas da Doença

A apresentação da Tuberculose na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma pulmonar bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. 


A busca ativa dos sintomáticos respiratórios é a principal estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares.

Tuberculose Pulmonar

Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

Em populações especiais, tais como presidiários, moradores de rua, pacientes HIV positivos, crianças, tosse com 2 semanas ou mais, pode ser sugestivo de TB pulmonar e DEVE ser investigado.

Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na criança maior, adolescente e adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca ou produtiva (com catarro).


A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5º C. A sudorese noturna e a anorexia são comuns. O exame físico geralmente mostra “fácies” de doença crônica e emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e sem perda do apetite também possam ter TB pulmonar.

Tuberculose extrapulmonar

As formas extrapulmonares da TB têm seus sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos. 


Sua ocorrência aumenta entre pacientes com imunocomprometimento grave, principalmente naqueles com aids.

Diagnóstico


Baciloscopia do escarro 

A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico e para o controle de tratamento da tuberculose pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja, os casos bacilíferos. Trata-se de um método simples, rápido, de baixo custo e seguro para elucidação diagnóstica da tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença do bacilo.

A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica, obtida após esforço da tosse (expectoração espontânea).

O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes que apresentem:

• Tosse por duas a três semanas (sintomático respiratório);
• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar,
independentemente do tempo de tosse;
• Suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares (materiais
biológicos diversos).

Coleta de Escarro e Cuidados

· Orientação ao paciente
A unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para fornecer  informações claras e simples ao paciente quanto à coleta do escarro, devendo proceder da seguinte forma:

- Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que esse escorra pela parede externa do pote.

- Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição.

- Orientar o paciente a lavar as mãos.

Radiológico 


A radiografia de tórax é método diagnóstico de grande importância na investigação da tuberculose.


Diferentes achados radiológicos apontam para suspeita de doença em atividade ou doença no passado, além do tipo e extensão do comprometimento pulmonar. 


Deve ser solicitada para todo o paciente com suspeita clínica de TB pulmonar.

Prova Tuberculínica (PT)


A prova tuberculínica consiste na inoculação intradérmica de um derivado protéico do Mycobacterium tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, nas pessoas (adultos e crianças), para o ver se apessoa está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Na criança também é muito importante como método coadjuvante para o diagnóstico da TB doença.

Avaliação de contatos:

1. O caso índice deve ser entrevistado o quanto antes para identificação das pessoas que serão consideradas contatos.

2. Os contatos e suas respectivas idades devem ser listados. O tipo de convívio deve ser estabelecido (casa, ambiente de trabalho, escola, etc) e formas de localização devem ser identificadas (endereço e/ou telefone).

3. Sempre que possível realizar visita domiciliar para um melhor entendimento das circunstâncias que caracterizam os contatos identificados na entrevista do caso índice.
Todos os contatos serão convidados a comparecer à unidade de saúde para serem avaliados, pois eles que apresentam maior risco de adoecimento, pois estão expostos ao doente bacilífero.

Tratamento da Tuberculose


O tratamento da Tuberculose é feito com 4 drogas na fase de ataque (2 meses)do tratamento com isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol. Na fase de manutenção (quatro meses subseqüentes) utilizam-se rifampicina e isoniazida. Este tratamento dura 6 meses e leva à cura da doença, desde que haja boa adesão ao tratamento com uso diário da medicação.
O tratamento deve ser diretamente observado (TDO).


Tratamento Diretamente Observado (TDO) 

No tratamento diretamente observado, um profissional da equipe da unidade de saúde observa a tomada da medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura. Esta estratégia, também, oferece maior acolhimento ao doente, melhor adesão com aumento da cura e redução de abandono ao tratamento.


Todo paciente com Tuberculose deve receber este tipo de tratamento.


O que é a tuberculose?

A Tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado “bacilo de Koch”. É uma doença contagiosa, que se transmite de pessoa para pessoa e que atinge sobretudo os pulmões. Pode também atingir outros órgãos e outras partes do nosso corpo, como os gânglios, os rins, os ossos, os intestinos e as meninges.


Quais são os sintomas mais evidentes?

Tosse crônica;
Febre;
Existência e persistência de suores nocturnos (dos que ensopam o lençol);
Dores no tórax;
Perda de peso, lenta e progressiva;
Falta de apetite, anorexia, apatia completa para com quase tudo o que está à volta.


Como se transmite?

A transmissão do micróbio da Tuberculose processa-se pelo ar, através da respiração, que o faz penetrar no nosso organismo. Quando um doente com Tuberculose tosse, fala ou espirra, espalha no ar pequenas gotas que contêm o Bacilo de Koch. Uma pessoa saudável que respire o ar de determinado ambiente onde permaneceu um tuberculoso pode infectar-se.

Note-se que um espirro de um doente com Tuberculose projecta no ar cerca de dois milhões de bacilos. Através da tosse, cerca de 3,5 mil partículas são igualmente projetadas para a atmosfera.


Todas as pessoas que entram em contacto com doentes tuberculosos podem ser contagiadas?


Não. A maior parte das vezes o organismo resiste e a pessoa não adoece. Contudo, por vezes, o organismo resiste no momento, mas continua a albergar o micróbio, motivo pelo qual quando fragilizado por alguma outra doença, como a sida, o câncer, a diabetes ou o alcoolismo, acaba por não resistir. Os idosos têm também mais possibilidades de adoecer logo após estarem em contato com um tuberculoso, ou seja, com o ar que este respira.
Entre as pessoas que mais probabilidades têm de contrair esta infecção, contam-se os idosos, as crianças e as pessoas muito debilitadas por outras doenças.


Todos os pacientes com tuberculose podem transmitir a doença?

Não, apenas os doentes com o Bacilo de Koch no pulmão e que sejam bacilíferos, isto é, que eliminem o bacilo no ar, através da tosse, espirro ou fala.

Quem tem Tuberculose noutras partes do corpo não transmite a doença a ninguém porque não elimina o Bacilo de Koch através da tosse.

Os doentes com tuberculose que já estão a ser tratados não oferecem perigo de contágio porque a partir do início do tratamento este risco vai diminuindo dia após dia. 15 dias depois de iniciado o tratamento, é provável que o paciente já não elimine os Bacilo de Koch.


Que factores facilitam o contágio?

Estar na presença de um doente bacilífero (aquele que elimina muitos bacilos através da tosse, dos espirros, da fala);

Respirar em ambientes pouco arejados e nos quais há predominância de pessoas fragilizadas pela doença;

Permanecer vários dias em contacto com doentes tuberculosos.


Como se previne?

A prevenção é a arma mais poderosa e genericamente usada em todo o mundo. É feita através da vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), que é aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves de Tuberculose. É, por isso, obrigatória e tomada por milhões de crianças em todo o mundo.
Deve ainda tratar-se, o mais breve possível, os doentes com Tuberculose, para que o contágio não prolifere, e procurar não respirar em ambientes saturados, pouco arejados e pouco limpos.


A Tuberculose tem cura?

Sim. Se o doente seguir a prescrição do médico e as suas indicações, as oportunidades de cura atingem os 95 por cento. Mas para que assim seja, é fundamental não interromper o tratamento em hipótese alguma, nem mesmo se os sintomas desaparecerem.


Como se trata?

Quando alguém adoece por causa do micróbio da tuberculose e fica tuberculoso, o tratamento consiste na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. Este tratamento dura cerca de seis meses e deve ser sempre acompanhado pelo médico de família do seu centro de saúde.


Em que situações é preciso internar um doente com tuberculose?

Na maior parte dos casos, o tratamento deve ser ambulatório, ou seja, feito em casa e acompanhado no centro de saúde ou no hospital da área de residência do doente. Porém, se o diagnóstico não for feito no início da doença e os pulmões do doente ficarem gravemente afectados, inclusive originando outras complicações, o médico tem que observar o paciente e decidir se precisa do internamento. Nestas circunstâncias, as pessoas ficam muito fragilizadas e precisam de muito apoio.

No caso de um doente com tuberculose noutras partes do corpo, cabe ao médico tomar a decisão. Quando o doente contrai uma meningite tuberculosa tem forçosamente de ser internado.


A Tuberculose mata?

SIM. Se uma pessoa com Tuberculose não recorrer aos serviços médicos competentes e se não for tratada atempada e convenientemente, a probabilidade de vir a morrer na sequência da Tuberculose é muito elevada.
Quando um doente abandona ou interrompe o tratamento que lhe foi prescrito, aumenta também a probabilidade de vir a morrer da doença, uma vez que possibilita o aparecimento de novos Bacilos de Koch, resistentes aos medicamentos actualmente usados pelos médicos para o tratamento e controlo da Tuberculose.


Como se diagnostica?

Se tossir consecutivamente durante cerca de três semanas, é recomendável que consulte o médico do centro de saúde da sua área de residência. Este médico pode pedir-lhe para fazer o exame do escarro ou baciloscopia e também uma radiografia ao tórax. Através dos resultados destes dois exames estará, então, em condições de avançar com o diagnóstico e encaminhá-lo para os serviços médicos competentes.


Se for diagnosticada uma tuberculose, é necessário parar de beber e de fumar?

Sim. Não é aconselhável, como se sabe, a associação entre medicamentos e bebidas alcoólicas. Podem até gerar-se outras complicações, como, por ex., o aparecimento de hepatite. É também desejável e necessário que o paciente pare de fumar, até porque isso melhorará a sua saúde como um todo e beneficiará a recuperação dos pulmões.
Caso persistam dúvidas ou alguma impossibilidade por parte do paciente em seguir estas recomendações, aconselha-se conversar com o médico ou com o responsável de saúde do centro de saúde da sua área de residência.


As grávidas podem ser tratadas com os medicamentos habituais para a tuberculose?

Sim, pois os medicamentos costumam ser seguros. Mas também neste caso se aconselha a consulta e uma conversa com o médico assistente para esclarecimento de dúvidas, designadamente as que se relacionem com a saúde da mãe e do bebê.






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