Síndrome do Sotaque Estrangeiro
Relatada pela primeira vez em 1907 pelo neurologista francês Pierre Marie, a Síndrome do Sotaque Estrangeiro é um distúrbio da fala. Ela faz com que o paciente nativo comece a falar com um sotaque estrangeiro. Por exemplo, um brasileiro que tem a doença começa a falar português com o sotaque de um americano.
Na maioria dos casos a área afetada é a responsável pela linguagem no cérebro fica afetada e ocorre uma mudança nos pontos de articulação da fala. Quando crianças, aprendemos esses pontos, que são característicos do idioma que usamos. Ao alterarmos esses pontos de produção de fonemas, acabamos falando com outra entonação.
O grupo de suporte a pessoas que tem a síndrome da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, afirma que a doença é, geralmente, causada por danos ao cérebro, como acidentes vasculares cerebrais e lesões cerebrais traumáticas. Além disso, a Esclerose Múltipla e a Distúrbio de Conversão podem ser outras causas da síndrome.
Por ser uma doença muito rara, não existe uma cura óbvia. Testes psicológicos e ressonâncias magnéticas precisam ser feitos para encontrar qual parte do cérebro foi danificada para depois tratá-la.
De acordo com um artigo publicado na revista Cortex, entre 1941 e 2009, foram registrados somente 60 casos desta síndrome em todo o mundo.
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