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AVISO LEGAL e o Que são Doenças Raras

✔ Doenças Raras Doem® - A palavra doença é derivada do latim dolens, ēntis no sentido de que se aflige, que causa dor, padecimento. É o distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo e está associado a sinais e sintomas específicos.

As informações disponibilizadas nesta página devem ser utilizadas apenas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.

As DRs - Doenças Raras - são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição.
 
O conceito de DR, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde, são doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1.3 para cada 2 mil pessoas.
 
Existem de seis a oito mil tipos de Doenças Raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética. Algumas dessas DRs se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas.

Síndrome da Excitação Permanente ou Transtorno de Excitação Persistente Genital


Imagine a situação: "é o enterro do seu pai e está ajoelhado ao lado do caixão, se despedindo para sempre dele. De repente, tem nove orgasmos. Bem ali, com a família toda de pé atrás de você". Esta situação foi descrita por Dale Decker, um americano que tem mais de 100 orgasmos por dia, para a BBC. Ele tem uma doença rara, conhecida como Síndrome da Excitação Sexual Persistente. O mal afeta apenas mulheres (Decker é o primeiro caso masculino documentado) e causa uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, que nem sempre resulta em orgasmo. Detalhe: não tem nenhuma relação com sentimentos de desejo sexual. O mal foi documentado pela primeira vez em 2001 pela médica americana Sandra Leiblum. Segundo a especialista Francisca Molero, em entrevista à BBC, entre 400 e 500 pessoas em todo o mundo têm a doença



Pouco se sabe sobre as causas da síndrome. Porém, os cientistas acreditam que ela é causada por uma irregularidade em nervos sensoriais ou por alterações psicológicas. Não existe cura para o distúrbio, porém ele pode ser controlado com anestésicos locais, antidepressivos para controlar a ansiedade e tratamento hormonal anti-androgênico.

A PSAS - Sigla em inglês de Persistent Genital Arousal Disorder - não tem nenhuma relação com a hipersexualidade, palavra que também é conhecida pelos sinônimos ninfomania e satiríase. Além de ser raríssima, a síndrome é, em muitos casos, escondida pelos pacientes que dela sofrem, pois eles se constrangem ao relatar o problema aos médicos.

O Transtorno de Excitação Persistente Genital (TEPG) é uma condição rara que afeta principalmente mulheres e causa excitação genital persistente, às vezes sem estímulo sexual. Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que seja causada por problemas no sistema nervoso ou desequilíbrios hormonais. Os sintomas incluem aumento da excitação genital, aumento do fluxo sanguíneo para a região genital, ereções espontâneas em homens, sensações prazerosas e incapacidade de atingir o orgasmo.

Aqui estão alguns tópicos relevantes para entender melhor o Transtorno de Excitação Persistente Genital:

Sintomas do Transtorno de Excitação Persistente Genital

Os sintomas do TEPG podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem aumento da excitação genital e aumento do fluxo sanguíneo para a região genital. Em homens, também pode haver ereções espontâneas. As sensações prazerosas podem ser constantes e difíceis de controlar, e a pessoa pode ter dificuldade em atingir o orgasmo. Em alguns casos, o TEPG pode levar a dor, desconforto e dificuldade em realizar atividades cotidianas.

Causas do Transtorno de Excitação Persistente Genital

A causa exata do TEPG ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja causada por problemas no sistema nervoso ou desequilíbrios hormonais. Algumas pesquisas sugerem que o TEPG pode estar relacionado a danos no nervo pudendo, que é responsável pela sensação na região genital. Outros fatores, como o uso de medicamentos ou o histórico de abuso sexual, também podem contribuir para o desenvolvimento do TEPG.

Diagnóstico do Transtorno de Excitação Persistente Genital

O diagnóstico do TEPG pode ser difícil, pois a condição é rara e muitas vezes confundida com outras condições de saúde sexual, como transtorno de excitação sexual feminina ou disfunção erétil. O diagnóstico geralmente envolve uma avaliação médica completa, incluindo uma análise dos sintomas, histórico médico e exames físicos e psicológicos. É importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde experiente em saúde sexual.

Tratamento do Transtorno de Excitação Persistente Genital

O tratamento do TEPG pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da gravidade dos sintomas e das causas subjacentes da condição. O tratamento pode incluir medicamentos para regular os hormônios ou para reduzir a excitação sexual, terapia comportamental, terapia de relaxamento, terapia sexual e outras intervenções terapêuticas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir danos no nervo pudendo.

Prevenção do Transtorno de Excitação Persistente Genital

Não há medidas específicas de prevenção para o TEPG, já que as causas exatas ainda não são claras. No entanto, manter um estilo de vida saudável, cuidar da saúde sexual e buscar ajuda médica para problemas de saúde sexual pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver o TEPG


Referências

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