Síndrome de Diógenes
Diógenes de Sínope foi um filósofo grego que representava o cinismo, uma corrente que prega o desapego aos bens materiais. Ele levava muito a sério a filosofia e, por isso, vivia em um barril e tinha apenas uma túnica, um cajado e uma tigela. Você deve imaginar que as pessoas que sofrem da Síndrome de Diógenes devem ser como o filósofo: desapegados. No entanto, esse epônimo tem sido criticado por duas razões, segundo um artigo do Jornal Brasileiro de Psiquiatria: quem tem a doença acumula objetos e tende ao isolamento por ser desconfiado e não por desejar ser autossuficiente. Assim, a síndrome é uma desordem caracterizada por extremo autoabandono, retraimento social, apatia e acumulação compulsiva de lixo.
Estudos ainda não são conclusivos com relação as causas da doença. No entanto, muitos cientistas acreditam que a síndrome é uma reação ao estresse. Além disso, eles perceberam que indivíduos que sofreram danos no cérebro, especialmente no lobo frontal, podem adquirir Diógenes com mais facilidade. Isso acontece pois essa área cerebral está envolvida com o raciocínio, a tomada de decisão e ao controle de conflitos. Geralmente, a síndrome ocorre entre os idosos. Segundo o Jornal Brasileiro de Psiquiatria, a Síndrome de Diógenes “é uma condição grave que requer uma abordagem multiprofissional”.
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