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AVISO LEGAL e o Que são Doenças Raras

✔ Doenças Raras Doem® - A palavra doença é derivada do latim dolens, ēntis no sentido de que se aflige, que causa dor, padecimento. É o distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo e está associado a sinais e sintomas específicos.

As informações disponibilizadas nesta página devem ser utilizadas apenas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.

As DRs - Doenças Raras - são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição.
 
O conceito de DR, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde, são doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1.3 para cada 2 mil pessoas.
 
Existem de seis a oito mil tipos de Doenças Raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética. Algumas dessas DRs se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas.

Síndrome de Jerusalém

Os principais sintomas são delírios e ideias obsessivas com temática religiosa. Acomete pessoas que visitam a cidade de Jerusalém. Apesar de atingir mais judeus e cristãos, a Síndrome de Jerusalém pode ser diagnosticada em indivíduos de qualquer religião.

O enfoque religioso da Síndrome de Jerusalém o diferencia de outros fenômenos tais como a Síndrome de Stendhal, associada à Florença, Itália ou a Síndrome de Paris que parece envolver apenas indivíduos de origem japonesa.

O primeiro a identificar esta síndrome foi o Dr. Yair Bar-El, ex-diretor do hospital psiquiátrico Kfar Shaul da cidade de Jerusalém. Este médico examinou 470 turistas e considerou-os temporariamente insanos, entre os anos de 1979 e 1993. Desse total, 66% eram judeus, 33% eram cristãos e 1% não tinha religião definida.

Especialistas da área acreditam que esta síndrome trata-se de um transtorno dissociativo histérico, no qual indivíduos geram outra personalidade, em decorrência da sobrecarga do tema religioso que paira no ar da cidade de Jerusalém.

Similar à Síndrome de Paris, a doença foi descrita pela primeira vez em 1930 pelo psiquiatra Heinz Herman. Ele notou que muitos turistas que visitavam Jerusalém agiam de uma forma estranha e delirante. A ciência ainda não sabe o que pode causar as alucinações. No entanto, para se curar da doença, a pessoa só precisa sair da cidade.

Clinicamente, existem três tipos distintos da síndrome, que são:

  • Tipo I ou síndrome de Jerusalém infligida por uma desordem psicótica prévia: quando afeta indivíduos que já foram previamente afetados com alguma doença psiquiátrica antes de visitarem Jerusalém.
  • Tipo II ou síndrome de Jerusalém superposta e complicada por ideias idiossincráticas: não apresenta necessariamente a forma de um transtorno mental, podendo ser apenas caracterizada por uma obsessão cultural.
  • Tipo III ou síndrome de Jerusalém como uma forma discreta, não composta por transtorno mental preexistente: esta é a forma mais conhecida da síndrome, na qual o indivíduo sempre se apresentou mentalmente equilibrado, até a sua chegada à cidade de Jerusalém. A psicose é caracteriza-se por intensa religiosidade, desaparecendo por completo após alguns que o indivíduo fica afastado da cidade em questão. Dentre as manifestações clínicas estão ansiedade, nervosismo, tensão, desejo de isolar-se, necessidade de apresentar-se limpo e puro, necessidade de declarar salmos ou versículos da bíblia, especialmente em lugares sagrados, bem como participar de procissões ou marchas para locais sagrados de Jerusalém.
  • 1) Ansiedade, agitação, nervosismo e tensão, mais outras reações não-especificadas.
  • 2) Declaração do desejo de separar-se do grupo ou da família e viajar sozinho para Jerusalém. Guias turísticos conscientes da síndrome de Jerusalém e da importância de tais declarações podem, neste ponto, encaminhar o turista para uma instituição hospitalar para avaliação psiquiátrica, numa tentativa de se antecipar aos estágios subsequentes da síndrome. Se negligenciados, estes estágios são geralmente inevitáveis.
  • 3) Necessidade de estar limpo e puro: obsessão por tomar banhos e duchas; compulsão por aparar as unhas das mãos e pés.
  • 4) Preparação, frequentemente empregando roupa de cama do hotel, de uma longa vestimenta que chega aos tornozelos, no estilo de uma toga, invariavelmente branca.
  • 5) Necessidade de gritar salmos ou versículos da Bíblia, ou cantar hinos religiosos em altos brados. Manifestações deste tipo servem como um alerta para o pessoal de hotelaria e guias turísticos, que então sempre tentam levar o turista para tratamento profissional. Caso isso não dê certo, os dois últimos estágios se desenvolverão.
  • 6) Uma procissão ou marcha para um dos lugares sagrados de Jerusalém.
  • 7) Proferir um "sermão" num lugar sagrado. O sermão é geralmente muito confuso e baseado no argumento de que a humanidade adote um modo de vida mais íntegro, moral e simples.
Policiais que abordam esses indivíduos são instruídos a não contrariá-los, ou seja, deixar que estes continuem com o seu delírio, encaminhando-os a um centro de tratamento psiquiátrico. Tranquilizantes podem ser ministrados para minimizar o epicentro da crise. Por fim, o paciente deve retornar a sua casa, pois dentro de algumas semanas o transtorno desaparecerá por completo.
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