Foto: Royal Swedish Academy of Sciences
O Nobel de Química de 2017 foi para o trio Jacques Dubochet (suíço) Joachim Frank (alemão) e Richard Henderson (escocês) pelo desenvolvimento de um tipo de crio-microscópio eletrônico, dispositivo que revolucionou a observação de biomoléculas.
A tecnologia desenvolvida em 2013 pelos cientistas permitiu, por exemplo, a visualização de estruturas presentes na superfície do vírus da Zika que não seriam visíveis com outras tecnologias. Uma outra aplicação foi a observação molecular do fenômeno da resistência bacteriana, quando bactérias não mais respondem aos antibióticos disponíveis.
Jacques Dubochet, Joachim Frank e Richard Henderson desenvolveram um microscópio para determinar em alta resolução a estrutura das biomoléculas. Um avanço importante para a produção de produtos farmacêuticos, por exemplo.
A contribuição destes três investigadores tornou possível retratar as biomoléculas e depois de congelá-las muito rapidamente, por meio do método de vitrificação, de modo a que a forma natural seja preservada.
HISTÓRIA
A láurea é dada para o(a) pesquisador(a) responsável pela "descoberta ou aperfeiçoamento químico mais importante".
Até o momento, desde 1901 –primeiro ano da premiação–, só quatro mulheres foram laureadas.
Em oito ocasiões, por conta das duas guerras mundiais, o Nobel de Química não foi entregue. Isso ocorreu nos anos de 1916, 1917, 1919, 1924, 1933, 1940, 1941 e 1942.
Entre as pesquisas premiadas estão a descoberta e trabalho com os elementos químicos rádio e polônio (Marie Curie, 1911 – ela também ganhou um Nobel de Física); a pesquisa sobre ligações químicas (Linus Pauling - 1954); e a contribuição para melhor entendimento do DNA (Frederick Sanger, 1980 – foi o 2º Nobel de Química dele).
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