O mal foi documentado pela primeira vez em 2001 pela médica americana Sandra Leiblum. Entre 400 e 500 pessoas em todo o mundo têm a doença.
Pouco se sabe sobre as causas da síndrome. Porém, os cientistas acreditam que ela é causada por uma irregularidade em nervos sensoriais ou por alterações psicológicas.
Não existe cura para o distúrbio, porém ele pode ser controlado com anestésicos locais, antidepressivos para controlar a ansiedade e tratamento hormonal anti-androgênico.
Como identificar esta síndrome
No diagnóstico da Síndrome da Excitação Genital Feminina deve-se observar os seguintes sinais e sintomas:
- Inchaço e vermelhidão genital com latejamento da região;
- Os mamilos podem ou não ficar mais firmes;
- Múltiplos orgasmos ao longo do dia, com ou sem qualquer estímulo ou fator desencadeante.
Estes sinais devem estar presentes há mais de 48 horas sem desaparecer completamente mesmo após orgasmos múltiplos que podem durar horas ou até mesmo dias, causando desconforto e constrangimento, muitas vezes impedindo a mulher de estudar ou trabalhar.
Nesta doença, a mulher permanece excitada com ou sem nenhum tipo de estímulo sexual e os orgasmos são espontâneos, indesejados e incontroláveis trazendo sentimentos como angústia e medo. Eles podem acontecer a cada minuto e persistir por mais de 2 dias, até que a mulher consiga ficar pelo menos 2 horas tranquila.
Diferentemente do que acontece na ninfomania, a mulher pode não ter nenhum desejo sexual para explicar a excitação persistente e a grande frequência dos orgasmos.
O que pode causar esta síndrome
As causas do Transtorno da Excitação Genital Persistente ainda não são totalmente conhecidas.
Os sintomas geralmente começam após os 40 anos e parecem estar relacionados com o consumo de soja; lesões cerebrais; hipersensibilidade do nervo pélvico, que irriga o clitóris e por isso este fica mais sensível; varizes pélvicas e o uso de remédios para depressão.
Alguns remédios que parecem estar relacionados a este distúrbio são Venlafaxina, um remédio que trata a depressão e Trazodona, que pode levar ao aumento do tamanho do clitóris em algumas mulheres. No entanto, não existem provas científicas deste fato porque o número de mulheres que consomem estes medicamentos é muito grande e menos de 10 foram diagnosticadas com esta síndrome.
Como tratar
Os tratamentos ainda não são totalmente eficazes para todas as pessoas porque ainda não se sabem as causas dessa síndrome. No entanto, existem estudos que apontam que sessões de eletroconvulsoterapia e o uso de medicamentos como Vareniclina foram eficazes para cessar a síndrome em algumas mulheres. Uma mulher retirou o clitóris através de cirurgia, mas continuou com os orgasmos constantes e por isso, esta cirurgia não é indicada como forma de tratamento.
As sessões de psicoterapia podem ajudar a mulher a vencer os sentimentos de tristeza, angústia e medo, e acredita-se que o que pode ajudar é a mulher separar um tempo para que ela tenha um grande número de orgasmos seguidos, para que o organismo possa então relaxar um pouco.
Tentar se ocupar e distrair a mente com tarefas físicas repetitivas como esfregar ou polir, além de fazer exercícios podem ajudar a diminuir a frequência, porque se a mulher não tentar estas estratégias poderá ter mais de 100 orgasmos por dia, durante décadas.
Deixe seus comentários, compartilhe este artigo!⬛◼◾▪ Social Media ▪◾◼⬛⬛◼◾▪ Blogs ▪◾◼⬛• SFE® • SFE Tech® • SFE Terms® • SFE Books® • SFE Biography®
Nenhum comentário:
Postar um comentário