Categorias
A AIS está dividida em três categorias diferenciadas pelo grau de masculinização genital:
- Síndrome de Insensibilidade aos Andrógenos Completa (CAIS): quando a genitália externa é semelhante a de uma pessoa diádica ovariada.
- Síndrome de Insensibilidade Androgênica Parcial (PAIS): quando a genitália externa é parcialmente andrógina;
- Síndrome de Insensibilidade Androgênica Moderada (MAIS): quando a genitália externa é semelhante a de uma pessoa diádica testiculada;
Causas
A incapacidade de reconhecer os andrógenos envolve fatores genéticos relacionados ao cromossomo X e fatores congênitos, com 50% de chance de passar de mãe para filho(a).A pessoa com CAIS produz andrógenos como testosterona, porém eles não são identificados pelos receptores celulares ou não convertem em sua forma ativa (di-hidrotestosterona) e por isso não geram os efeitos de virilização do organismo.
Sintomas
Variam dependendo da intensidade da insensibilidade.
Por exemplo, uma pessoa que padece de Síndrome de Insensibilidade aos Andrógenos Completa ser uma mulher, mas sem órgãos reprodutores femininos, e um menor desenvolvimento do pelo corporal. Na puberdade, desenvolvem-se as características femininas secundárias, como os seios, mas não há presença da menstruação nem fertilidade.
Por outra parte, as pessoas com as formas mais leves da síndrome, podem ter genitais ambíguos e desenvolver características sexuais mistas.
Os XY parciais podem apresentar:
- Menor masculinização dos genitais (avaliada pela escala Quingley).
- Menor desenvolvimento de pelos.
- Menor desenvolvimento da musculatura.
- Infertilidade.
Os XY completos podem apresentar:
- Presença da vagina, mas não dos outros órgãos sexuais femininos.
- Seios femininos bem desenvolvidos.
- Gônadas masculinas em lugares anormais do corpo.
- Níveis normais de Testosterona na sangue.
- Níveis normais do hormônio folículo-estimulante.
- Níveis elevados do hormônio luteinizante.
- Uma ultrassonografia mostra a falta do útero.
- Um cariótipo mostra que a pessoa tem os cromossomos masculinos.
Epidemiologia
Estima-se que a insensibilidade parcial atinge 1 em cada 130.000 nascidos vivos e a completa atinge entre 1 em cada 25.000 e 1 em cada 100.000 nascidos vivos. Não é possível estimar o número de casos leves e moderados, pois só costuma ser descoberto ao pesquisar a causa de infertilidade.
Tratamento
Não existe tratamento que permita corrigir a insensibilidade do organismo ao andrógeno, mas existem cirurgias e hormônios para feminilizar o organismo. Os tratamentos médicos incluem a terapia com estrogênio para provocar o desenvolvimento completo dos caracteres femininos e ajudar a evitar a osteoporose anos mais tarde, a cirurgia de redesignação sexual e cirurgia para retirada das gônadas (diminuindo riscos de tumores). Também é recomendado psicoterapia e grupos de apoio para melhorar o bem estar consigo mesmo do paciente.
Síndrome de Insensibilidade aos Andrógenosotos no Google
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